Após 50 dias de revezamento, tocha vai ao centro da Ásia
Rio de Janeiro - Após atingir a marca de 50 dias de estrada na última terça-feira, 26, a tocha olímpica dos Jogos Olímpicos de Sochi 2014 foi parar na parte asiática da Rússia, mais precisamente no centro geográfico do continente, na República de Tuva. O local é simbolizado por um monumento, por onde a chama passou.
Cinquenta portadores cobriram uma distância de aproximadamente 9,3 km, passando por várias ruas de Kyzyl, a capital da república. A equipe do revezamento chegou com o símbolo olímpico de trem, em Novokuznetsk, algumas horas antes do início do trajeto. A chama foi recebida por um concerto musical e pelos funcionários da estação ferroviária.
Mesmo com as baixíssimas temperaturas, na casa dos 20º C negativos, mais de 75 mil moradores saíram às ruas para ver o revezamento, de acordo com o site oficial Sochi 2014.
Conhecida por sua cultura incomum, Kyzyl está localizada precisamente no centro do continente asiático, onde o grande rio Ienissei se origina. A região foi um afã da vida nômade, tendo vários povos indígenas já passado por ali.
No palco principal, a cidade de Kyzyl, o revezamento foi iniciado no Suburghan, um centro budista que é um dos amuletos sagrados que protegem a cidade a partir do sul, norte, oeste e leste. Os portadores da tocha olímpica visitaram então os principais pontos turísticos da cidade, além do Suburghan, o complexo de esportes Subedey, o monumento pela confluência do Rio Ienissei, assim como o museu nacional.
Entre os portadores da chama em Kyzyl, destacam-se grandes atletas, veteranos do esporte, bem como estudantes, figuras proeminentes da cultura e outras que compartilham dos princípios do Movimento Olímpico, segundo o site oficial Sochi 2014.
Após a passagem por Tuva, a chama olímpica regressa para a região de Keremovo, cidade industrial que fica bem no centro da Rússia. Por lá, a tocha iniciará uma fase pelo centro do País.