Allan luta pelo bicampeonato da Copa do Mundo em Hong Kong

Allan sonha em repetir este gesto na mesma Hong Kong de seu título em 2014 / Foto: Satiro Sodré / SSpress / CBDA

Rio de Janeiro - A Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, competição da FINA toda realizada no percurso olímpico dos 10km, termina neste fim de semana em Hong Kong, e o Brasil está na expectativa por um possível bicampeonato do baiano Allan do Carmo. Campeão de 2014 e vencedor da etapa anterior, na chinesa Chun’an, Allan está na segunda colocação, com 76 pontos, atrás somente do alemão Christian Reichert, com 83. 

A largada da prova de Hong Kong está marcada para as 9 horas deste sábado, 17/10 (hora local), 22h de 6ª feira, 16/10 (hora de Brasília), na Repulse Bay, mesmo local onde no ano passado, Ana Marcela e Allan do Carmo conquistaram o título da competição. Os horários serão confirmados no congresso técnico desta sexta-feira, 16/10. O Brasil competirá com Allan, Ana Marcela, Villarinho, Poliana Okimoto e Betina Lorscheitter, que viajou por conta própria.

Para Allan ser bicampeão da Copa do Mundo, ele precisa: 1 - Vencer e Reichert chegar no máximo em quinto; 2 - Terminar em 2º e Reichert ficar de sexto pra baixo; 3 - Terminar em 3º e Reichert ficar no máximo na 7ª posição; 4 - Ficar em 4º lugar e Reichert em 8º ou pior; 5 - Allan ser 5º colocado, e Reichert terminar no máximo na 9ª posição.
 
Diogo Villarinho ocupa a 6ª posição, com 56 pontos, mas como dois nadadores à sua frente não vão atingir o mínimo de etapas exigido, Villarinho tem grande chance de chegar em terceiro lugar, na disputa com o australiano Rhys Mainstone, hoje quarto, com 64. Matematicamente, Villarinho pode ser até vice-campeão, mas para isto, Allan não pode mais pontuar. 
 
Pelo regulamento, para ter direito ao título e às premiações em dinheiro para os seis primeiros na classificação do campeonato, o (a) nadador (a) tem que participar de pelo menos seis das 11 etapas do circuito, e com a obrigação de estar na Super Final em Hong Kong, bastando largar nesta travessia. Este ano, a FINA considerou um "bloco" de três provas que para efeito de ranking seria utilizado apenas o melhor desempenho delas: as etapas canadenses dos lagos de St. Jean e Mégantic, e mais a etapa de 10km do Mundial de Kazan, na Rússia, realizada entre estas duas. 
 
Devido à preparação para o Campeonato Mundial de Kazan, seletiva para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, Ana Marcela e Poliana abriram mão de buscar mais um título da Copa do Mundo. Apesar de também estar na segunda colocação do ranking, com 74 pontos (empatada com a húngara Anna Olasz, que já competiu em sete etapas), Marcelinha não nadará o mínimo de provas estabelecidas pela Fina, já que Hong Kong será sua 5ª caída na água nesta competição. A líder é Rachele Bruni, da Itália, com 102 pontos, em oito provas disputadas. À italiana, basta largar em Hong Kong para garantir o título.
 
Os seis primeiros colocados do circuito da Copa do Mundo, no feminino e no masculino, terão direito a premiação em dólar: 1º 30 mil; 2º 20 mil, 3º 15 mil; 4º 12 mil; 5º 8 mil; 6º 5 mil. 
 
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