Austrália recebe Pan Pacífico com 281 atletas de 15 países

Rio de Janeiro - Tudo pronto para o início do 12º Pan-Pacífico de Natação, na Austrália, com a participação de 281 nadadores de 15 países. O campeonato, que vai desta 5ª feira (21/8) até o domingo (24/8) é tratado como o principal objetivo do ano no ciclo olímpico rumo aos Jogos Rio-2016. O Brasil tem um histórico de 10 medalhas (2 de ouro, 2 de prata e 6 de bronze) na competição, sendo duas em Victoria, no Canadá, em 2006, e oito na última edição, em Irvine, na Califórnia/EUA, quatro anos depois.

 

Logo no primeiro dia, o Brasil compete nos 200m livre masculino, com João de Lucca e Nicolas Nilo Oliveira; nos 100m costas feminino, com Etiene Medeiros; nos 100m costas masculino, com Fábio Santi, Guilherme Guido e Thiago Pereira; e por fim, nos 200m borboleta, com Leonardo de Deus. Nesta primeira etapa, não haverá participação brasileira nos 200m e 800m livre, e 200m borboleta, todas no feminino, e ainda nos 1500m livre masculino.

 

No congresso técnico, realizado na tarde desta 4ª feira (20/8), a delegação brasileira confirmou os cortes nas provas masculinas dos 200m medley (Thiago Simon), 400m medley (Thiago Pereira) e 4x200m livre. Thiago Pereira optou por abrir mão da prova que lhe deu a tão sonhada medalha olímpica (prata nos Jogos de Londres/2012).

 

"Esta é uma prova muito desgastante e no ano que vem devo estar nela pelos Jogos Pan-Americanos, procurando aumentar meu recorde de medalhas de ouro na competição. Mas agora, levando em conta ainda que está marcada para sexta-feira, dia previsto pra ser o mais frio e chuvoso do campeonato, achei melhor não entrar", revelou Thiago, que além dos 100m costas no primeiro dia, nadará também os 100 borboleta no sábado, e os 200m medley, no domingo.

 

Alberto Silva, técnico-chefe da equipe masculina, resumiu o momento da equipe brasileira.

 

"A equipe está muito bem, preparada, e conversando com os outros técnicos, tivemos a percepção que estão todos voltados para fazer seu melhor tempo no ano e até mesmo na carreira. Mas agora é dentro da piscina, com outros fatores, como o emocional, às condições climáticas, etc", garante.