Brasil sai com 4 troféus no prêmio de melhores do mundo da FINA

Allan do Carmo, premiado como melhor maratonista aquático / Foto: Satiro Sodré

Rio de Janeiro - A Federação Internacional de Natação – FINA pela primeira vez incluiu em seu jantar de confraternização o prêmio ao melhor atleta do ano em suas cinco modalidades. Além dos atletas, escolhidos por membros da FINA em todo o mundo, foram selecionados os técnicos do ano em cada esporte. O Brasil saiu da cerimônia realizada na noite de segunda-feira, 1/12, com quatro troféus: Os maratonistas aquáticos baianos Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo e ainda os técnicos de Ana- Fernando Possenti – e de Allan – Carlos Arapiraca.
 
Allan, em treinos para a seletiva do próximo dia 7/12, que escolherá atletas para o Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, ano que vem, não pode comparecer à festa da FINA, mas foi representado pela conterrânea Ana Marcela.
 
"Estou muito nervosa. É mais fácil nadar do que vir aqui receber esse prêmio e falar pra vocês, mas estou muito honrada – disse Ana, quando recebeu o pesado troféu – Isto premia muita dedicação e trabalho. Foi um ano especial, em que conseguimos cumprir todos os nossos objetivos e estou muito feliz não só por mim, mas por todos", disse depois, já mais calma.
 
Ana Marcela Cunha, atleta do Sesi/SP, treinada por Fernando Possenti desde o ano passado, foi a vencedora do Circuito da Copa do Mundo de 10 quilômetros da Federação Internacional de Natação – FINA, tendo subido ao pódio em todas as etapas.
 
"Depois da minha não entrada nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, dei uma virada. Mudei de clube e de cidade. Tudo isso foi importante, mas as principais mudanças foram de atitude nos treinos e nas competições", explicou em sua matéria para a revista da FINA especial para o prêmio.
 
Embora não tenha mudado de ambientes como Ana, Allan do Carmo também foi um guerreiro e deu uma incrível guinada em sua carreira, após ficar fora dos Jogos de Londres 2012. Treinando na ACEB/BA e com Carlos Rogério Arapiraca, Allan foi subindo patamares até que no Mundial dos Esportes Aquáticos de Barcelona, em 2013, chegou em sétimo e muito próximo dos primeiros colocados. Uma diferença radical para o 50º lugar obtido na mesma competição, em 2011.
 
"Eu pensei muito e para este ciclo olímpico mudei pontos que considerei falhos no anterior. Mudei minha nutrição e preparação física e adotei um trabalho psicológico. Os recursos vieram e também isso facilitou para que eu conseguisse investir em todas as mudanças. Agradeço demais a todos os que trabalham comigo, a meus patrocinadores, à Confederação, Comitê Olímpico , enfim, a muita gente que me ajudou a hoje estar recebendo este prêmio", disse Allan também à publicação da FINA.
 
Fernando Possenti viu coroado um ano de trabalho grande e também agradeceu a todos os que ajudaram ele e sua atleta a estarem ali. Todos saem de Doha na madrugada desta terça-feira (2/12), com dois pesados troféus cada um, pois além do ofertado pela Federação Internacional, a Federação do Catar também deu uma jarra de cristal aos ganhadores.
 
Poliana Okimoto também estava no páreo para o prêmio da FINA. Ela conseguiu bons resultados mesmo tendo passado lesionada grande parte da temporada. A força das maratonas aquáticas do Brasil é uma realidade. Em 2013 o país foi o campeão da modalidade no Mundial dos Esportes Aquáticos de Barcelona.
 
Os prêmios da FINA na natação foram para o sul-africano Chad Le Clos e para a húngara Katinka Hosszú. Nos saltos ornamentais, o troféu foi para os chineses Cao Yuan e Liu Huixia.
 
No High Diving, um salto da altura de 30 metros, os vencedores foram o colombiano Orlando Duque e a americana Rachelle Simpson. A brasileira Jacqueline Valente também concorreu ao prêmio.
 

 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook