Cielo sai errado do bloco e fica com o bronze nos 50m em Doha

César Cielo / Foto: Satiro Sodré

Rio de Janeiro - Cesar Cielo subiu ao pódio nesta sexta-feira, 05/12, para ganhar sua sétima medalha em Campeonatos Mundiais em Piscina Curta: O bronze nos 50m livre. Ele fez 20s88 na disputa que teve com o francês Florent Manaudou, que conquistou ouro com recorde mundial (20s26) e com o italiano Marco Orsi, prata (20s69).
 
"Eu vim pra tentar meus melhores tempos, mas a prova não saiu como eu queria e o cinquentinha é cruel, qualquer erro custo caro. Saí errado do bloco e não deu o ouro. Esporte é isso mesmo. Tem dia que dá e outro que não. Ainda tenho os 100m (livre) e o revezamento 4x100m medley, vamos tentar aumentar isso aí!", falou, se referindo ao total de medalhas de sua coleção particular que agora somam sete pódios e também a do Brasil, que tem 26 medalhas na história da competição.
 
Henrique Rodrigues, vindo de uma lesão no ombro, foi o quarto colocado nos 200m medley (1m52s63) e, embora não tenha subido no pódio, vibrou com o resultado.
 
"Eu adorei a prova. Foi meu melhor tempo e passei pertinho da medalha mesmo depois da cirurgia que me tirou seis meses do treino e é isso que está fazendo falta. A ideia é focar o treinamento no fim de prova, que é o que vai dar essa diferença", explicou.
 
O japonês Hosuke Hagino (1m50s47) venceu com o segundo melhor tempo da história, perdendo apenas para o recorde mundial 1m49s63, que o americano Ryan Lochte superou no Mundial de Istambul, em 2012.
 
O revezamento 4x50m medley feminino superou o próprio recorde sul-americano das eliminatórias (1m47s20) com 1m46s47. Etiene Medeiros, Ana Carvalho, Daynara de Paula e Larissa Oliveira terminaram em quinto lugar na prova que foi vencida com recorde mundial pela Dinamarca (1m44s04). As brasileiras fizeram o quinto tempo empatado com as italianas.
 
Daynara de Paula nadou os 50m borboleta logo após o revezamento 4x50m medley e terminou em sétimo lugar (25s94). Ela piorou o tempo em relação à fase semifinal (25s54).
 
"Errei muita coisa! A saída saiu rasa, a virada não dei certo…estava bem, feliz. Hoje não foi o dia, mas o revezamento foi muito bom. Avançamos no tempo e também como equipe. Estamos crescendo", analisou.
 
Guilherme Guido tentou se superar, mas terminou a semifinal dos 50m costas em nono lugar (23s42), a uma posição da final. O venezuelano Albert Subirats, com 23s17, foi o segundo da prova batendo o recorde sul-americano de Guido por um centésimo (23s18). O francês Florent Manaudou entrará na final com primeiro tempo (22s97).
 
"Eu tentei, mas não estou treinando pra essa prova. Estou treinando para os 100m costas na piscina longa e sabia que ia perder em velocidade, mas ainda tem a chance de abrir o revezamento 4x100m medley bem e brigar por mais um pódio pro Brasil", explicou Guido.
 
A semifinal dos 50m borboleta deixou Nicholas Santos com o segundo tempo (22s48) para a decisão. Ele vai nadar na raia cinco, ao lado do vencedor das semifinais e eleito melhor nadador do ano pela FINA, o sul-africano Chad le Clos (22s20). Nicholas saiu das eliminatórias com a terceira marca (22s78) e disse que ainda tem o que “gastar”.
 
"Não forcei tanto e pude respirar ainda no final. Agora vou ter bastante tempo pra descansar até a final de amanhã. Que bom porque o dia de ontem (quinta-feira, 4/12) foi bem cansativo", disse Nicholas, ainda sentindo os efeitos das finais em que esteve em duas das três medalhas de ouro ganhas pelo Brasil.
 
Felipe França entrou na final dos 200m peito e  ficou com em 7º lugar (2m06s74). Ele também sentiu os efeitos da “ressaca” de três medalhas de ouro seguidas, sem contar que os 200m peito nunca foi sua principal prova. França ainda tem pela frente o desafio dos 50m peito, prova em que foi medalha de prata em piscina longa, em 2009, bronze em piscina curta em 2010 e onde historicamente tem ótimos resultados.
 
O revezamento 4x100m livre feminino fechou o dia e a equipe brasileira de Larissa Oliveira, Daynara de Paula, Daiane Becker e Alessandra Marchioro fez 3m33s93. As meninas bateram o recorde sul-americano da prova que superaram pela manhã (3m34s51).
 
"Com certeza estamos muito felizes. Temos certeza que lutamos muito para ajudar o país. Bater o recorde sul-americano duas vezes no mesmo dia é gratificante", disse Daiane Becker.

 

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