Mesmo com 50m livre pela frente, Cielo se entrega: "não tem o que fazer aqui"
Rio de Janeiro - O ápice da temporada para o maior nadador brasileiro era para ser vitorioso e com glórias, foi para isso que ele se absteve de nadar os Jogos Pan-Americanos, em Toronto, mês passado. Mas tem sido um verdadeiro pesadelo e o campeão mundial César Cielo não faz questão de esconder isso.
Depois de se classificar no sufoco para a final dos 50m peito e amargar um 6º lugar na final do Mundial de Kazan - Nicholas Santos foi medalha de prata -, Cielo se entregou de vez, mesmo tendo ainda uma última prova para nadar. Os 50m livre é sua especialidade, não à toa anota três ouros no mundial de piscina longa e dois títulos olímpicos (Pequim 2008 e Londres 2012).
"Este ano, fui um atleta normal. Não saí do ordinário. Agora, é melhorar para 2016, porque aqui não tem o que fazer. É que nem Fórmula 1: este ano, não acertamos a mecânica do carro. Agora, é talvez apertar um parafuso, mas o carro vai ser o mesmo", queixou-se o atleta.
Cielo foi para Kazan, na Rússia, defender seus dois títulos mundiais nos 50m borboleta e os três ouros seguidos nos 50m livre. Nesta segunda-feira, depois de se classificar com o último tempo no nado borboleta, o brasileiro errou na chegada e amargou um sexto lugar.
A prova, no entanto, não integra o calendário olímpico.