Fora do Mundial, "novo Cielo" mantém foco para a Rio 2016
Rio de Janeiro - Matheus Santana despontou para o mundo em 2014. O melhor ano da carreira do nadador de apenas 18 anos se justifica pelas três medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China (um ouro e duas pratas).
Não bastassem os pódios na China, o "novo Cielo", como é apelidado, quebrou o recorde juvenil dos 100m livre, abocanhou três ouros nos Jogos Sul-Americanos e outros três ouros no Brasileiro Junior de Natação. Em 2013, Matheus tinha o 57º melhor tempo nos 100m livre, hoje é o 7º colocado na prova.
Mesmo assim, o atleta não teve sucesso na busca pelo índice do Mundial de Piscina Curta, que começa no dia 3 e vai até o dia 7, em Doha, no Catar.
"Eu fiquei doente na China, perdi cinco quilos. Então, cheguei fora de forma física. Não foi uma coisa que me deixou pra baixo. Se o índice do Paulista valesse, eu teria me classificado para o Mundial. Também é uma coisa que ia atrapalhar um pouco o Open e a disputa para os índices para o campeonato do ano que vem. Acho que não fez falta nesse ano de 2014", garante.
Matheus não obteve a marca durante o Troféu José Finkel, disputado em setembro, logo após os Jogos Olímpicos da Juventude.
"O foco agora é tentar o índice para o Mundial de Kazan. O treinamento é voltado mesmo para Rússia e depois é visar as Olimpíadas de 2016", conclui.