Gustavo Borges lamenta Cielo fora e exalta Ítalo: "espetacular"
Rio de Janeiro - Quando César Cielo pulou na piscina, às 17h45 da quarta-feira, para a final dos 50m livre no Troféu Maria Lenk, pulou com ele sua última chance de disputar os Jogos Olímpicos em casa. Pulou com ele também seus dois principais adversários nessa caminhada: Bruno Fratus e Ítalo Manzine.
A vaga de Cielo não veio, os dois principais rivais fizeram tempos melhores que os seus e se garantiram na Rio 2016. Para Gustavo Borges, referência na natação brasileira, o país perde muito com Cielo fora, sobretudo em relação à liderança do brasileiro com os mais novos.
"Faz falta. O Cesar tem todas as condecorações necessárias para estar numa equipe para ajudar seja psicologicamente, para unir o grupo com sua liderança e seu carisma. E infelizmente isso não vai ter. É uma característica que ele tem e que vai fazer falta. Temos um medalhista, que é o Thiago, que já assumia essa liderança junto com o Cesar", declarou.
Sem o único campeão olímpico do Brasil na natação, os mais novos terão que superar a ansiedade e o nervosismo sem a experiência de Cielo para apoiá-los. Gustavo pondera que mesmo sem o principal nome do esporte no Brasil, a classificação de Ítalo foi destaque.