Mais um ouro e liderança para o Brasil na Argentina

Daynara de Paula / Foto: Satiro Sodré

 
Rio de Janeiro - No segundo dia de eliminatórias do XLII Campeonato Sul-Americano de Natação, Etiene Medeiros, Felipe França, Daynara de Paula e Matheus Santana, conquistaram a sexta medalha de ouro para o Brasil. Desta vez no revezamento misto 4x100m medley. O quarteto brasileiro venceu a prova com 3m52s65. Os argentinos ficaram na segunda colocação (3m54s76) e a Colômbia em terceiro (4m04s40).  Com este resultado e os de ontem (qui), primeiro dia do campeonato, o Brasil lidera com 157,5 pontos, seguido pela Argentina com 138,5. A competição segue até domingo (05/10), com eliminatórias às 10h e finais a partir das 18h.
 
"Adorei nadar o revezamento, continuar bem na competição e conquistar mais uma medalha para o Brasil. Além de ser legal poder nadar com os meninos, é muito emocionante também. Acho que deveria ser um prova olímpica, o clima dela é muito gostoso. Além de ser uma prova que o Brasil sempre entra muito bem", Daynara de Paula.
 
Com uma equipe forte, o Brasil garantiu presença em todas as provas classificatórias em que esteve presente, esta manhã. Um dos destaques, Fabio Santi garantiu vaga na final nos 100m costas, com 57s72, o melhor tempo da manhã. Sem participar da etapa, Guilherme Guido, registrou 54s77, na tomada de tempo dos 100m costas.
 
Durante este período de competição, a rotina dos nadadores segue muito intensa. Com vaga garantida para final, Daynara de Paula explicou a rotina dos atletas. “Além de competir nós continuamos a treinar e então o dia a dia é muito corrido. Mas acho que vale muito a pena e estou conseguindo alcançar meus melhores resultados. Entre as eliminatórias e finais, eu estou procurando descansar o máximo possível, porque meu corpo está cansado”.
 
Com mais de 14 anos de trabalho com os nadadores da seleção brasileira, o massoterapeuta Vagner do Nascimento, comenta a importância do trabalho de recuperação dos atletas, durante o torneio.
 
"Buscamos fazer com que o corpo esteja em seu estágio normal, ou seja, sem o desgaste das provas, o mais rápido possível. Nenhum outro esporte trabalha tanto com a recuperação imediata como a natação. A estrutura da natação brasileira nos possibilita ter uma equipe multidisciplinar presente e conseguir dar a assistência individual personalizada para cada nadador", analisou.
 
Vagner Nascimento começou seu trabalho com a natação brasileira em 2000, na etapa do Rio de Janeiro da Copa do Mundo da FINA. Desde então esteve presente em todos os Campeonatos Mundiais de Natação. Atletas como Fernando Scherer, Gustavo Borges, Luís Lima, Fabíola Molina, Cesar Cielo e Thiago Pereira, passam ou já passaram por suas mãos.
 
"O biotipo dessa nova geração mudou muito. Hoje os nadadores são mais trabalhados e estudados fisicamente. Nós seguimos a orientações passadas pelos fisiologistas e médicos. Trabalhamos em conjunto com os fisioterapeutas para poder atender todas as necessidades", comentou Vagner.
 

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