Maria Lenk: Revezamento feminino quebra recorde sul-americano de 2004

Piscina do Fluminense foi palco da quebra do recorde sul-americano no revezamento 4x200 m feminino / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro - O revezamento de 4x200m livre feminino do Pinheiros de Joanna Maranhão, Manuella Lyrio, Gabriele Roncatto e Larissa Oliveira marcou 8m03s22 e bateu o recorde sul-americano que já durava desde os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Provas emocionante marcaram as finais da terceira etapa do Troféu Maria Lenk 2015, na piscina do Fluminense, na noite desta quarta-feira, 8/04.
 
Depois de 11 anos o tempo feito por Joanna Maranhão, Monique Ferreira, Mariana Brochado e Paula Baracho, 8m05s29, foi finalmente baixado. Joanna, única remanescente do time sétimo colocado nos Jogos Olímpicos da Grécia, quase supera outra marca importante de Atenas, os 4m40s00 dos 400m medley com que foi quinta colocada (melhor resultado da natação feminina brasileira empatada com Piedade Coutinho em 1948) e ainda é o recorde sul-americano da prova. Ela marcou 4m40s57, tempo que garante vaga no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, em julho. Após a prova, Joanna disse que o tempo desta final a estava colocando entre 20 ou 25 melhores do mundo, mas não. A marca dela é a 13ª do mundo este ano, empatada com a da japonesa Miyu Otsuka.
 
"Foi bom. Passei de manhã porque esqueci de tomar o gel de carboidrato. E aí pensei que era hora de concentrar . Esquecer tudo o que não deu certo de manhã. E deu certo. Cheguei aqui e estava me sentindo muito bem na água. Estou no caminho certo. Não tenho a menor dúvida disso. A felicidade que eu sinto quando estou atrás do bloco pra nadar os 400m medley é igual a que eu sentia quando tinha 17 anos de idade. Então não tem preço você voltar a sentir prazer em fazer o que faço. Estou muito feliz e acho que é isso o que vale", disse Joanna, que ainda fez 2m00s60 na abertura do reveza e entrou na lista do 4x200m livre para Kazan. 
 
Etiene Medeiros, do Sesi/SP, por muito pouco não chega no próprio recorde sul-americano superado no Torneio Open, em dezembro. Ela fez 24s78 e a marca do Open foi 24s74. Atrás de Etiene na final desta terça ficou Graciele Hermann, do Grêmio Náutico, com 24s95, também melhor que o índice, que ela já tinha com 24s87. Ambas garantiram vagas no Mundial.
 
"Está chegando. Quanto mais eu nadar em 24 segundos, melhor. Esta prova eu nado desde pequenininha. Os cinquentinhas estão dentro de mim", disse Etiene.
 
Thiago Pereira, do Minas Tênis, conforme tinha anunciado nas eliminatórias partiu para fazer o índice dos 400m medley - prova que lhe deu a medalha olímpica em Londres - e marcou 4m13s94, detonando os 4m16s71 exigidos para a prova. A boa notícia foi que Brandonn Almeida, do Corinthians, o atleta júnior que na véspera conseguira o índice para nadar os 1500m livre no Mundial adulto também conquistou a marca para Kazan nos 400m medley, com 4m15s82. Ele tinha marca apenas para o Mundial Junior, 4m21s39.
 
"Vai fazer um ano que eu estava fora desta prova. 400m medley como eu sempre falo é sempre uma surpresa. 4m13s está um pouco longe do meu melhor, mas estou bem satisfeito. Tem muita coisa pela frente e eu gosto de focar o dia-a-dia. Quando acabar a semana, a seletiva eu vejo quais as provas vou nadar no Pan e no Mundial", completou Thiago.
 
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