Brasileiro Roberto Menescal será o Delegado Técnico do Mundial

Roberto Menescal tem mais de 30 anos na modalidade, 13 como árbitro / Foto: Pauta Livre

Vitória - Um dos mais conceituados Oficiais Técnicos Internacionais do mundo, o superintendente da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri), Roberto Menescal, nascido em Brasília, 47 anos, mais de 30 anos na modalidade (13 como árbitro) e residente em Vila Velha (ES), será o Delegado Técnico do Campeonato Mundial de Triathlon, que será realizado no mês de agosto em Edmonton, no Canadá.
 
Roberto tem trajetória brilhante neste segmento, com um dos currículos mais respeitados do mundo. Basta dizer que atuou, sempre em funções determinantes, dentre outros eventos, nas Olimpíadas do Rio 2016 e Londres 2012, Jogos Pan Americanos (2015, 2011 e 2007), Jogos Sul Americanos (2002, 2006, 2010) e em diversos Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo de Triathlon.
 
"Senti-me muito honrado com a convocação já que a função é de muita responsabilidade e representa um reconhecimento pelo trabalho que venho fazendo na última década. Uma etapa de WTS é um evento bem complexo que exige muito planejamento e coordenação de todas as partes envolvidas, Comitê Organizador, Equipe Técnica e ITU. A troca de conhecimento e o aprendizado quando se participa de um projeto desses é enorme. Então, acima de tudo representa uma oportunidade de expandir meus conhecimentos assim como me atualizar com os procedimentos que estão modernizando o triathlon", disse.
 
 Segundo Roberto, a escolha dos Delegados Técnicos da ITU segue um critério específico, no qual o Comitê Técnico avalia os eventos por região e os Oficiais Técnicos Internacionais com certificação para determinados eventos. "Para WTS (Circuito Mundial) precisa ter sido Certificado como Nível III. O comitê então envia uma lista dos selecionados para serem aprovados pelos organizadores e pela diretoria da ITU. Creio que o fato de já ter sido Delegado Técnico da Copa do Mundo de Edmonton em 2013 (FOTO) foi considerada e minha atuação na Olimpíada foi importante  também nessa escolha, já que representou um teste de fogo para mim como Chefe de Árbitros no Rio 2016", explicou.
 
"Outro fator que entendo ajuda é que quando atuo como Oficial Técnico em um evento internacional, procuro me portar não como um brasileiro, mas como um cidadão do mundo capaz de lidar com as características próprias das diferentes culturas tanto dos atletas, quanto dos Oficiais Técnicos da minha equipe e também dos costumes locais", disse ainda.
 
Conforme Roberto, o Mundial marcará o ponta pé inicial para a preparação do Mundial 2020.
 
"Logo nas primeiras teleconferências que tivemos com a ITU e os organizadores houve essa preocupação, de pensar a WTS como testes para o grande evento de 2020, os percursos tanto do alto rendimento quanto das categorias de idade e paratriathlon estão sendo pensados para acomodar um número maior de participantes e promover um espetáculo para mídia e uma experiência inesquecível para atletas e espectadores. Em breve publicaremos no site do evento os percursos que já estão em fase final de aprovação", destacou.
 
"Fico feliz de saber que o Brasil é um dos países com maior número de Oficiais Técnicos Internacionais nos quadros da ITU. Eu que me orgulho de alguma forma fazer parte dessa equipe e poder através desse intercâmbio trazer as novidades e melhorar cada vez mais nossos cursos nacionais e contribuir para melhoria de nossos evento", acrescentou.
 
As atividades como Delegado Técnico de uma WTS na verdade começam seis meses antes com uma série de teleconferências com Organizadores e ITU e aprovando o Plano de Trabalho e Cronograma  para execução do projeto. "Ainda em fevereiro reuni como a gerência do evento e com a ITU na Conferência de Organizadores de Eventos de Triathlon realizada em Budapeste. E até minha chegada em Edmonton,  teremos teleconferências a cada duas semanas para acompanhamento do plano de trabalho e refinamento da operação da WTS. A vantagem é que hoje os meios modernos de comunicação nos permitem sincronizar o trabalho da equipe onde quer que estejamos. Até pelo celular posso participar de reuniões e fazer acompanhamento do trabalho em Edmonton", finalizou.
 
 

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