Beto Pandiani e Igor Bely iniciam Travessia do Atlântico na quarta-feira

Barco Picolé/ Foto: Maristela Colucci

São Paulo - Contagem regressiva para a largada da Travessia do Atlântico. Beto Pandiani e Igor Bely partem nesta quarta-feira (20) para uma aventura de 4.000 milhas náuticas (7.800 quilômetros), que deve durar cerca de 30 dias. O desafio sem escalas parte da Cidade do Cabo, na África do Sul, e chega em Ilhabela, litoral norte de São Paulo. 
 
A dupla ficou três semanas no porto africano resolvendo os últimos detalhes para viagem e ajustando o barco, um catamarã de 24 pés (oito metros), batizado de Picolé. O pequeno veleiro de dois cascos foi construído no estaleiro alemão Eaglecat. O modelo é adaptado às experiências de viagem da dupla e é híbrido, ou seja, não existe outro igual no mundo.
 
"Velejar em barcos sem cabine já se tornou um hábito. Por isso, todas as viagens que tenho feito são em veleiros abertos. Como já atravessamos o Pacífico, a meta foi buscar o Atlântico Sul. Poderia ser o Índico ou o Atlântico, mas optei pelo segundo, pois queria chegar no Brasil. Saíremos da Cidade do Cabo, que é um lugar bastante radical em termos de meteorologia. Venta forte praticamente todo o tempo, o mar é pesado, frio. Portanto, teremos dias emocionantes na largada", diz Beto Pandiani.
 
Na fase inicial da Travessia, os ventos devem ficar perto de 25 nós (46 km/h), o que deve exigir mais do veleiro Picolé. Por isso, Betão e seu parceiro acreditam que os treinos e as avaliações iniciais, feitas nos últimos dias, foram importantes. 
 

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