Capixaba sobe ao pódio no Campeonato Paulista de Laser

O campeonato aconteceu entre os dias 12 e 15 de novembro / Foto: Paulo Fonseca

São Paulo - Velejar durante quatro dias embaixo de chuva, competir em oito regatas, ser campeã e ainda ouvir os motores dos carros da Fórmula 1, em Interlagos. Assim foi o feriado prolongado da capixaba Odile Ginaid no Campeonato Paulista da Classe Laser 2016. A atleta do Iate Clube do Espírito Santo foi a vencedora na categoria feminina e conquistou o terceiro lugar geral no torneio.
 
O campeonato aconteceu entre os dias 12 e 15 de novembro, na Represa de Guarapiranga, São Paulo, e contou com a participação de 36 velejadores de diversos Estados como Pernambuco, Bahia, Alagoas, São Paulo, além do Espírito Santo e Distrito Federal.
 
De acordo com Ginaid, a competição foi marcada por dias chuvosos. “Não estava frio, mas a chuva não deu trégua. Tivemos quatro dias com ventos bons e no final, foi excelente para velejar. Foi minha primeira vez velejando neste lugar e agradeço a acolhida dos paulistas. Cheguei com a minha vela na mão, vontade de velejar e eles me emprestaram todo o material. O Iate Clube do Espírito Santo tem acolhido os velejadores de Optimist e em troca recebemos essa reciprocidade”, agradeceu.
 
O primeiro lugar geral ficou com o jovem atleta de São Paulo, Martin Lowy, que dificilmente seria batido, segundo Ginaid. “As outras posições estavam abertas, então corri atrás. Fui para a última regata do campeonato em 4º lugar, há cinco pontos do 3º, e com o 5º lugar a dois pontos de mim. Felizmente uma estratégia correta me levou à terceira colocação”, comemorou.
 
Este foi o retorno da capixaba às competições, depois de alguns meses parada. Agora, ela segue em um ritmo intenso para disputar, em janeiro, o Campeonato Brasileiro, no mesmo lugar, em São Paulo. Ginaid optou por participar do torneio paulista ao invés do Estadual do Rio de Janeiro - outra competição de prestígio e com muitos barcos, da qual já foi campeã em edições anteriores – com o intuito de conhecer o local e já se adaptar para o Brasileiro.
 
Ainda segundo ela, uma das desvantagens da represa é que possui a peculiaridade da água ser doce, o que faz o barco afundar um pouco mais e o fato das ondas serem curtas, quase inexistentes, diferente de velejar no mar. “Outra parte boa é que não é preciso lavar o barco quando chegamos em terra firme”, brincou Ginaid.
 

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