Estrelas neozelandesas faturam ouro no Intergaláctico de 49er

Mesmo em posições invertidas, Martine e Kahena venceram no Rio / Foto: Fred Hoffmann

Rio de Janeiro - O 2º Campeonato Intergaláctico de 49er e 49erFX que reuniu a nata da vela olímpica mundial do monotipo mais veloz e radical dos jogos chegou ao fim com uma regata diferente. A terceira e última prova desta sexta-feira contava pontos dobrados e trazia as tripulações em posição invertida: as timoneiras na proa e as proeiras no timão.
 
Sendo assim, a única dupla brasileira na 49erFX, as melhores velejadoras do ano da Isaf e líderes do ranking mundial, Martine Grael e Kahena Kunze mostraram que qualidade independe da posição. "Foi legal trocar de lugar. Sabíamos que ia rolar esta regata e dei uma treinada. No final, foi importante para garantir o terceiro lugar, pois ficamos empatadas com as inglesas em número de pontos e a vitória fez a diferença", comentou a hoje comandante e normalmente proeira, Kahena Kunze.
 
As dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskou-Iversen, se consagraram campeãs e deram um passo a mais na briga interna com suas compatriotas pela representação de seu país no Rio 2016. As vice-campeãs foram as amigas, porém eternas rivais da dupla brasileira, Alexandra Maloney e Melly Meech, da Nova Zelândia, campeãs mundiais em 2013 e principais velejadoras da classe no país, que é um dos berços deste tipo de barco: os esquifes.
 
Entre os homens, outra dupla que foi indicada para o prêmio de melhores velejadores do ano de 2014, mas não levou, perdendo para James Spithill, demonstraram que conhecem bem as funções um do outro. Além de vencerem a última regata, onde houve a troca de posições, os dois ganharam ainda a segunda prova do dia (com Burling no timão, como de costume) e tiraram um segundo lugar na primeira disputa desta sexta-feira.
 
Assim, com apenas 19 pontos perdidos, ficaram novamente em primeiro no pódio, posição que ocuparam em todos os eventos que disputaram, desde a prata em Londres 2012, com uma acachapante vantagem de 40 pontos sobre os vice-campeões: John Pink e Hollingworth Bithell, da Grã-Bretanha. E para apimentar a briga interna pela vaga inglesa nas águas da Guanabara em 2016, outros britânicos, Dylan Fletcher e Alain Sign foram os terceiros.
 
Entre os brasileiros, Dante Biachi e Thomas Low-Beer terminaram o Intergaláctico de 49er em nono lugar e Marco Grael e Gabriel Borges, que chegaram a vencer uma das regatas, ficaram em 14º geral.
 
 
 

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