Robert Scheidt e Bruno Prada começam o ano competindo em Niterói

Robert Scheidt  / Foto: Fred Hoffmann

Rio de Janeiro - O paulista Robert Scheidt pode ser considerado hoje em dia um dos maiores velejadores do mundo. Nos últimos dois meses ele adicionou no seu currículo nada menos que o título mundial de Laser (o 11º da carreira na classe) e o título da Star Sailors League, conquistado ao lado do parceiro de duas olimpíadas Bruno Prada. E entre os dias 4 e 11 de janeiro ele terá mais um desafio: a disputa da Copa Brasil de Vela, válida como Campeonato Brasileiro das classes Olímpicas. O evento será disputado na baía de Guanabara, raia dos Jogos Olímpicos de 2016, e terá como sede a praia de São Francisco. Com um formato inovador, a CBVela e a Prefeitura de Niterói uniram as regatas a eventos sociais como shows e provas de remo, canoagem e Stand Up Paddle, todos na areia, abertos ao público.

“Este tem tudo para ser um belo evento. Já tem alguns nomes estrangeiros confirmados, assim como os maiores velejadores do país. Durante o Mundial em Omã alguns atletas vieram perguntar da competição e este interesse engrandece ainda mais o evento e aumenta o nível da competição. É mais um grande treino na raia olímpica”, disse Robert, que tenta ir para a sua sexta olimpíada.
 
Quem também estará na água é o ex-parceiro de Robert na classe Star, Bruno Prada. O paulista está em busca de uma vaga na Finn, classe em que tem a medalha de ouro no Pan de Winnipeg (Canadá, 1999). Mas se Scheidt é considerado o favorito, Bruno sabe que sua vida não será assim tão fácil. Ele terá que vencer o amigo e pupilo Jorginho Zarif, atual campeão mundial Junior e Sênior. Apesar da diferença de idade (Bruno tem 42 anos, enquanto Jorginho tem a metade), não é difícil encontrar os dois juntos, como declara Jorginho:
 
“Nós treinamos juntos ao menos quatro vezes por semana, temos o mesmo preparador físico, fisioterapeuta... Fora que somos os únicos brasileiros que levamos o treino na classe Finn a sério, que estamos realmente em campanha olímpica, então acredito que o título deverá ficar ou comigo ou com ele”, disse Jorginho. 
 
Apesar da pouca idade, ele tem a experiência da participação em duas olimpíadas. Atualmente é considerado o grande destaque da classe Finn e já está sendo cotado como um dos possíveis medalhistas no Rio 2016.
 
Para ele, velejar na baía de Guanabara é como velejar em casa: “Eu gosto bastante da raia do Rio de Janeiro. Tenho competido lá desde a época do Optimist, quando ainda era uma criança. A vista é linda e as condições de vento médio me agradam muito. Fora que para quem conhece e está acostumado a velejar por lá, fica mais simples, já que esta não é uma raia fácil.”
 
Até 2016 a cidade de Niterói e a baía de Guanabara serão palco da Copa Brasil de Vela. A partir de 2017 o evento passa a rodar o país. A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e da Prefeitura de Niterói e conta com o patrocínio do Bradesco e das Águas de Niterói.

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